sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A INTERNET



Até quando a internet interfere em nossas vidas?
Como controlar os vícios e o “block” mental que aos poucos ela nos fornece?
São algumas das várias perguntas que fazemos desde que a substituição dela em vários campos de nossas vidas, seja social, literário e emocional aconteceu.
Quem nunca deixou de fazer alguma atividade em casa para ficar vidrado no msn com amigos reais e irreais? (Irreais)?? Amigos virtuais, meus caros.
Quem nunca deixou de assistir na tv algum clip ou filme espichado no sofá, com os amigos/família desde que o youtube surgiu?
Ou, quem nunca deixou de ir a biblioteca fazer pesquisa da escola/faculdade ou de comprar um livro porque você já consegue ler tudo em iPads e notebooks?
Isso é bom? É ruim? Ou é moderno demais?
Claro que as respostas são claras, pois tudo que é feito com desequilíbrio nos prejudica em algo.
Num passado não tão distante eu tive problemas com esta ferramenta, a Internet.
Depois que eu conheci várias “Rafaelas” por ai, ela acabou surgindo em forma de livro.
Aprendi com a personagem que viver lá fora é muito mais real e as ansiedade são menores.
Esses dias estava hospedada na casa de uma irmã que tem um filho de 5 anos e por alguns momentos eu quase deixei de sair com ele para andar de bicicleta para ficar sentada em frente ao computador, praticamente sem rumo. Havia algum tempo que eu não tirava férias, e muitas coisas estavam desatualizadas. Num espaço de 3 horas consegui colocar meus textos em ordem e comunicar com os leitores que deixam comentários e e-mails.
O garoto me chamou com impaciência para que saíssemos logo. Por um breve momento eu quase estourei, mas depois pensei nas coisas que aprendi sobre os vícios.
Desliguei o pc e fui sentir o ar lá fora.
Na manhã seguinte houve um quase resquicio.
Estávamos fazendo tarefinhas da escola quando o msn gritava por meu “nome”.
Desconectei da conta e fui dar atenção ao garotinho, afinal, não quero que ele cresça com a visão de que a máquina vem em primeiro lugar.
Agora deixo essas questões para vocês refletirem.
Comentem, me deixe sua opnião. Debater sobre temas assim fazem com que alguma coisa na “rede” valha a pena.
Os segundos passam voando. Ou você usa isso para seu benefício, ou...

Boa reflexão e volto semana que vem com a análise literária que a Academia Valadarense de Letras fez sobre meu livro, "O diário idiota de Rafaela".

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Nada além de EVANESCENCE




Evanescence em seu nada menos que Evanescence’s CD.

Entitulado Evanescence, o novo álbum da banda (2011) está Esplêndido!
Tem peso, tem energia, tem brutalidade incrivelmente sexy e tem Amy Lee na sua melhor performace dizendo: Hello world, agora estou de volta.
Em The open door (2ª album da banda), eu não consegui visualizar aquela conexão do grupo, a animação em estar fazendo música e “turneando” por ai. Nem ouso a falar o que acho que pode ter acontecido naquela época , mas posso afirmar que agora a banda veio com força.
Fico orgulhosa com a resposta do grupo, mediante ao “non-successful” album pós Ben Moody e isso deixa claro que Evanescence se recuperou da “depressão” após ter perdido todos os membros que fizeram o marco de Fallen (album de estreia) em 2003.
Estávamos em três quando escutamos o novo CD de Evanescence. O choque foi quase mútuo.
Meus olhos brilharam enquanto um amigo dizia que as paletadas das guitarras lembravam levemente Slipknot e Korn. Não pudemos concordar menos. O CD todo está deliciosamente masculino e feminino para ser escutado. É um leve pesado, melancólico animador. O dualismo corre entre as melodias. Tudo bem que sempre tem um patinho feio no meio, e ainda quero saber o motivo pelo qual Swimming Home foi escolhido para o album, mas isso nem vem ao caso.
As letras estão bem claras, concisas, e historicamente reais. Um encanto.
O CD está todo plausível para ser apreciado.
Espero muito que esse ano os fâs e não-fãs da banda sejam arrebatados.
Cheers!

sábado, 24 de setembro de 2011

Brinde do Diario da Rafa



Oiiiiii pessoas!!!
Olha só a novidade.
Quem adquiriu o Diário da Rafa no portal do Clube de Autores, estarão recebendo em casa um marca texto autografado. Como não será possível o livro ser autografado por morarmos em diferentes lugares, tive essa ideia de colher os leitores por ai e estarei enviando para aqueles que me mandarem uma fotinha com o Diário.
A Rafaela de Teresina, Suzana de Belo Horizonte e Juliana de Campinas já estão na fila.
Segue o link do portal para aqueles que ainda não compraram o livro.
http://www.clubedeautores.com.br/book/41762--O_DIARIO_IDIOTA_DE_RAFAELA

Desde já agradeço aos amigos e amantes por mais esta conquista.
Entrei rapidinho para dividir essa novidade.
Voltarei com mais outra bem super master blaster importante.
BEIJOSSS

domingo, 18 de setembro de 2011

Fofocas



O mês de setembro estaria sendo um martírio maior se eu não estivesse participando de todas as festas familiares. Oh mês que está demorando séculos a passar!!!
Hoje é domingo, dia de preguiça.. aliás, tenho acordado com preguiça do mundo a uma semana. Que horror!

Estou sem conteúdo hoje, portanto, vim fofocar. HAhahahahha.
Estou devorando O retrato de Dorian Gray. Sem contar que tenho tido overdose de Sex and the city. Como podem ver, ganhei todas as temporadas.

Estou com fome de coisas gostosas. Me dá?

Vou recitar uns trechos pecaminosos do livro de Oscar Wilde.

" Pecando, o corpo se liberta do seu pecado, porque a ação é uma forma de purificação. O único meio de nos livrarmos de uma tentação é ceder a ela.
É no cérebro e somente nele que também acontecem os grandes pecados do mundo.
(...) As poucas palavras que o amigo de Basílio lhe havia dito - haviam tocado alguma corda secreta, antes nunca vibrada, mas agora vibrante e palpitante de estranhas emoções."

Boa semana a todos, até você, coisa diabólica.

ps- Morram de inveja os amantes de Anne Rice. Tenho o livro A hora das bruxas ORIGINALÍSSIMO e em inglês.

domingo, 11 de setembro de 2011

PESSOAS ESTRANHAMENTE HUMANAS





Até quando somos livres para ir e vir?
Muitas vezes achamos que somos auto suficientes, que temos super poderes para dizer: “Não. Não aceito mais essa condição. Estou saindo. Obrigado e até logo.” Hein??
Às vezes me pergunto se eu preciso de alguém ou se esse alguém precisa de mim.
Me perdi nas infinitas respostas.
Há meses venho recebendo convites tentadores para trabalhar fora. Apesar de eu ter um espírito livre e aparentemente adorar desafios, eu sempre me surpriendo com o medo de errar.
Acho que perdi a confiança, só não sei de quê ou de quem.
Esses dias resolvi aceitar um convite para a tal mudança e não tenho dormido até então.
A espectativa me consome.
E se? E se? E se??
E se eu não der a cara a tapa para ver, vou ficar nesse “e se” para sempre.
Mais uma vez estou saindo do buraco negro que é esta cidade.
Acordei na sexta-feira super agitada, pensando no discurso que eu teria que fazer sobre o “tal” pedido de despensa da empresa onde trabalho. O encontro com a ruiva poderosa me faria gaguejar. E fez! (Exclamation point)
Meus pensamentos se enrolaram tanto que comecei a tremer e ela pode ter pensando que aquilo tudo foi mentira.
Quisera eu ter mentido na sinceridade, dizendo que as maçãs podres que existem no estabelecimento me custariam um estômago novo e muitos calmantes.
Preferi dizer a verdade que estou aqui de passagem.
Caro leitor, quando você não tem um limite, como você reage? Eu acabo não criando vínculos e me sinto livre demais para ir e vir.
Isso seria um problema?
Alguns amigos dizem que devo aproveitar as oportunidades, inclusive pelo fato de eu ser solteira com nenhum filhos. Portanto, que mal há em ir, quebrar a cara (ou não) e depois voltar para uma “casual visit” ou até mesmo para ficar no “black hole” da cidade perdida? Afinal, estamos aqui só de passagem, e bobo é aquele que não desfruta da famosa frase “Carpe diem”, e faça valer a pena cada correria, cada tapa na cara e aventurar nesse mundão de pessoas estranhamente humanas.

“Li umas 18 páginas tentando ao máximo focar. Não consegui. É uma pena, mas Orlando não me seduziu.”
Quando me perguntaram se eu estava gostando do livro da Virgínia Woolf.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O que temos e o que queremos



"A pior alteração do espírito é ver as coisas como gostaríamos que fossem, em vez de vê-las tais como são". - Bossuet.

Feliz 7 de setembro para todos vocês!

Carpe diem.

domingo, 4 de setembro de 2011

CARTA PARA OS FAKES



Eu, Gabriella Lima, estou hoje com 26 anos e meio físicos, sendo que o mental varia. Muitas vezes tenho 37 e quando estou com muito mau humor, chego à casa dos 90.
É. É difícil ser eu.
Depois dos 19 anos, dei início a “outras vidas” quando comecei a ter acesso a ferramenta chamada internet.
Cheguei a ser seduzida por ela, mas posso dizer que fui mais esperta que ela.
Teve um período que fiquei 4 anos a fio conectada com o mundo de pessoas que nunca vi na vida. Aprendi coisas fantásticas sobre meus sentimentos reais e irreais, aprendi a reconhecer uma farsa virtual, descobri também como enrolar as pessoas dizendo que eu morava aqui e ali. Eu vivia a vida de vários personagens que criei desde que comecei a escrever aos 10 anos de idade.
Hoje posso dizer que sou PhD em sacar mentiras, a perceber quem é um fake e o que eles querem de você.
O engraçado é que ninguém acredita que quando eu falo que tenho 37 anos, eu digo em experiências que tive que adquirir rapidamente para sobreviver na “matrix”.
Direto recebo convites de fakes para que eu os adicione no facebook.
Alguns acham que eu vou aceitar só porque publiquei um livro, e que se “fazerem” de fãs, eu terei a obrigação de aceitá-los.
Não. Não tenho. Por que teria?
O engraçado é que eu sei quem são e o que querem. Eles acham que são mais espertos que eu, a velha da rede, a pesquisadora do comportamento humano e neuroses.
E inclusive o meu livrinho bobo, simples, trata-se basicamente disso, de farsas virtuais, dos apegos a pessoas desconhecidas, porém a Rafaela foi inteligente o suficiente para sair do círculo vicioso, e se você a conhecesse, acredito que sairia do vício de perseguir as pessoas. Querer ter todas as respostas, a saber de tudo, é ridículo. Você não vive, aliás, vive em função de querer provar para o outro que sabe das coisas sendo que você não sabe nada. Pelo amor de Deus, quem se importa?? Get a life! Entende? Get-a-life.
Enquanto você perde tempo tentando desmascarar alguém, você perde tempo em conhecer pessoas boas que estão por ai, e também de se deixar conhecer. Ninguém é tão ignorante assim. É? Acredito que você também pode ser feliz sendo honesto consigo mesmo, e no final das contas, estamos todos no mesmo barco.
O brinde de hoje vai para todas as pessoas que não simpatizam muito pela minha pessoa “glamurosa”. Fazê-o-quê? É difícil ser eu, mas ainda acho que esse papelão está sendo mais complicado ainda.
A-do-ro!